PERCALÇOS
COTIDIANOS
De tanto
cortar os pulsos
O sangue
conhece o caminho dos braços
Faz e desfaz
um percurso
Fez e desfez
muitos laços.
De tanto
chorar sozinho
Posso ouvir
o barulho das lágrimas
Como o canto
de um passarinho
Que faz seu
ninho em minhas pálpebras.
De tanto me
arrepender
Dos pulsos e
das lágrimas cansados
Procuro
apenas entender
Com que
paisagem ficou o passado.
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