FUI CHUVA
Escorri do
teu telhado
Feito gota
de chuva
Para
encharcar-te de passado
E cair-te
feito luva.
Desci pela
tua parede
Fui de
encontro ao chão
Para matar
tua sede
Para banhar
teu corpo de violão.
Molhei,
também, o tapete da porta
Fiz-me, nas flores,
o orvalho da manhã
Deixei um
rastro, como o de pólvora
Para fazer-te
de louca, viva e sã.
Ficou fantástico, Lucas! Você cadenciou muito bem as palavras e esse tema me interessa: quando a gente acaba virando casas, objetos, gotas...
ResponderExcluirAdorei mesmo!
Obrigado, Felipe! Espero que possa continuar agradando a você e aos outros (poucos) seguidores ainda mais!
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