POEMA DE DOR
Dor
descomungada
Daquelas que
moram na gente
Que
perturbam o sono na madrugada
E que nos
deixam tão descontente.
Dor de alma,
dor de dor...
Dor do fundo
dos nossos olhos
Daquela, que
não foi e nem fica
Destas, que
surgem em episódios.
Dor que é
morta e que é sentida
Que o vento
traz e não leva embora
Dor que tira
o sentido da vida
Dor que, da
manhã, nunca viu a aurora.
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