terça-feira, 3 de maio de 2011



NÃO HÁ VIDA


Os corpos são tão frios agora
É como se um véu sombrio e desconhecido cobrisse-os
De repente é dia, nenhum deles levanta-se, sequer respiram...
Pobres seres que nenhuma alma possui, mas que sentem
Inexoráveis, e apenas hostis palavras são os dados, como tapas na face
São corpos de caras esfoladas, de pouca vida vivida...
Que o véu os cobre, que a dor não mais os atormentam, que os faltam luz
São somente corpos de seres puros. Vidas ceifadas por golpes de agonia.

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