domingo, 29 de maio de 2011



DEVANEIO DESCRITO


Cruzo as pernas, sento-me à beira do horizonte, na varanda de casa
A chuva caindo é como uma energia que completa o que sinto
Cada gota de tinta que minha caneta deixa cair sobre o papel é um milagre
É divino criar histórias tão lindas de uma vida tão boba !
A paisagem é uma contribuição natural, mas só a vejo se fecho os olhos
E não importa se escrevo uma carta para contar noticias de cá
Ou se, somente, coloco à disposição de quem lê, passagens fúteis e fortes
Posso cansar... Cruzar e descruzar as pernas quantas vezes desejar
Mas, mesmo que ainda boba e inútil, minha vida será contada.

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