sexta-feira, 12 de novembro de 2010

TRISTE, Ó TRISTE FIM DO ACUSADO


Aquele que nunca um dia parou para te ouvir...

Poderá te julgar?

Será que mesmo nunca tendo ouvido os teus lamentos e dores...

Poderá te julgar?

Humano algum saberá um dia o que realmente sentes

E quais os teus prantos?

Quais os motivos para a tua revolta?

Por que todo o desespero e angústia?

Nem mesmo eu sei

Nem mesmo você sabe ou saberá

Prontificamos-nos mesmo assim para o julgamento alheio

E, eis que indefesos, descansaremos ao fim em paz.

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