TRISTE, Ó TRISTE FIM DO ACUSADO
Aquele que nunca um dia parou para te ouvir...
Poderá te julgar?
Será que mesmo nunca tendo ouvido os teus lamentos e dores...
Poderá te julgar?
Humano algum saberá um dia o que realmente sentes
E quais os teus prantos?
Quais os motivos para a tua revolta?
Por que todo o desespero e angústia?
Nem mesmo eu sei
Nem mesmo você sabe ou saberá
Prontificamos-nos mesmo assim para o julgamento alheio
E, eis que indefesos, descansaremos ao fim em paz.
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