NA SUA SALA DE ESTAR
Bagas de cigarros meio acesas
Como a vida do homem de hoje
Derrotas, injúrias e incertezas
Daquele cara que tem medo, mas não foge.
E o café mal acabado
Uma xícara meio cheia
Mas, meio vazia, por outro lado
Sem vestígios de companhia, do outro lado da mesa.
E em cima da poltrona, um papel e uma caneta
Talvez queria ele escrever uma história e partir
Ou apenas contar sobre sua vida, em letra
Mas a cena que deixou, conta mesmo a sua vida
A demasia de um homem que não sabia sorrir.
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