L’AMOR
Ficamos então frente a frente:
Tocamo-nos
Sentimo-nos
Olhamo-nos
E, por um instante, nos falta o
ar
Não num momento orquestrado
Falha-me a respiração
Aperto tua mão, de maneira segura
Falta-te o ar
Põe a mão no meu rosto
Como quem roga uma prece
E, então, o mundo poderia parar
Estaríamos ali, na mais perfeita
pose
Uma forma estática e atemporal
Uma escultura viva, do que se pode
chamar de amor.
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