sábado, 26 de novembro de 2011



QUERIDO ESPELHO


Se o meu espelho falasse, lhe faria um pedido
Iria pedi-lo que me dissesse o que vê em meus olhos
Não somente uma vez, mas todas as vezes que me ponho em sua frente
Talvez ele diria que vê um abismo... Sim! Daqueles infinitos...
E isto já não me surpreenderia mais
Mas se ele não pode dizer, então o faço outro pedido
Desta vez, ele não tem escolhas, mas figuro minhas palavras
E o pedido pode parecer absurdo ou ousado para ser mais direto
Mas, querido espelho, queria pedi-lo tu capacidade de reflexão
Sim, esta que te faz ver-me todos os dias, calado, me olhando, me analisando...
Queria usá-la para refletir a felicidade, mas contrariamente, voltada para mim.

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