sábado, 14 de maio de 2011



DORES DE UMA ESTAÇÃO


Não adianta, aonde quer que eu vá, ela irá me acompanhar
É como tua personalidade, não te deixa mudá-la
Hora é tão boa, me afaga e me agrada
Hora fere-me tão profundamente que sinto as dores
Não há cura, não há o que se fazer, é realmente incurável
Posso apenas esperar o tempo, mesmo que não haja
Sua velocidade em mim é como uma folha que cai da árvore
E é bem pior em alguns outonos, ela cai lentamente
Com todas as estações que tenho, esta parece que não se irá
Farei alguns pedidos e descansarei, acostumo-me ou morro de saudades.

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