quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


UM BRINDE A VIDA


A vida dá-me taças, pedindo-me que faça drinks

És que espécie de mãe?

Estou do lado oposto do balcão, sou servido

Desconheço os modos borralheiros

E não possuo mãos leves para peças de cristal

Sim ela é exigente, é podre de chique

Talvez por isso pede a mim, sente-se superior

Então comprarei as melhores bebidas e tragos

Convidarei a fina vida e morreremos embreagados.

3 comentários:

  1. Porra, velho! Uma delícia seu poema. Você tem uma essência legal, cortante.

    Embriaguemo-nos com a irônica companheira vida!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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